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terça-feira, 22 de julho de 2008

Educação escolar em casa. Quem é a favor?

Estava lendo sobre a educação formal em casa. Muitos pais optam por esse tipo de educação por sentirem-se descontentes com o nível da educação em escolas (públicas e particulares). Porém, nossa constituição considera crime contra a cirnaça privá-la da educação em Instituição de ensino.
Sinseramente, já passou da hora de rever nossas leis. Os pais não têm liberdade de escolher o que é melhor para os filhos. Se eu tivesse estrutura para tal, sem dúvida optaria pela "homeschooling", sem dúvida! Na reportagem da Gazeta do Povo, A escola dentro de casa são mostrados dois casos de pais que optaram pela "homeschooling" e provaram que o desempenho dos filhos é infinitamente superior ao das crianças que frequentam escolas regulares (públicas ou particulares). Foram aprovados em vestibular de direito aos 14 e 15 anos, e praticam esportes. Os pais determinaram o método de estudo e as crianças são responsáveis pelos seus horários.
Tem funcionado em muitos países, pois as crianças não estão sendo privadas de cultura, apenas não precisam frequentar escolas para adquiri-la.

Sou a favor da "homeschooling" e acho que o congresso deveria rever seus conceitos no quesito Educação!


Casal corre o risco de perder a guarda dos filhos
A batalha judicial da família Nunes começou em 2006, a partir de uma denúncia anônima levada ao Conselho Tutelar por um conhecido da família. O casal Cléber e Elisabeth enfrenta dois processos: um cível e outro criminal. No processo cível correm o risco de perder a guarda dos filhos. Já foram obrigados por decisão judicial a rematricular seus filhos e condenados a pagar multa de 12 salários mínimos. Recorreram e decidiram manter a prática de ensino domiciliar adotada. Respondem por crime de abandono intelectual, conforme previsto no artigo 246 do Código Penal.

Os filhos, Jônatas e Davi, prestaram no ano passado o vestibular de Direito para uma faculdade particular, a Fadipa, em Ipatinga. Foram aprovados, respectivamente, na 7ª e 13ª colocações. Eles têm 15 e 14 anos, respectivamente. O resultado do exame serve agora como defesa. É no processo criminal que os meninos ganharam o direito de fazer uma prova na Secretaria de Educação de Minas Gerais para atestar seus conhecimentos.

Em 2001, polêmica semelhante chegou ao Superior Tribunal de Justiça. Carlos de Vilhena Coelho e Márcia Vilhena Coelho impetraram um mandado de segurança para garantir o direito de ensinar em casa os três filhos mais velhos, à época com 9, 8 e 6 anos de idade. O STJ julgou improcedente o pedido do casal.
(Gazeta do Povo)

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