LuIvanike

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sexta-feira, 26 de outubro de 2007

Redação Vencedora...

Bem, recebi este texto por e-mail do meu pai. Vale a pena dar uma lida!

Num processo de seleção da Volkswagen, os candidatos deveriam responder a seguinte pergunta: "Você tem experiência? "A redação abaixo foi desenvolvida por um dos candidatos. Ele foi aprovado e seu texto está fazendo sucesso, e ele com certeza será sempre lembrado por sua criatividade, sua poesia, e acima de tudo por sua alma. REDAÇÃO VENCEDORA:

Já fiz cosquinha na minha irmã só pra ela parar de chorar, já me queimei brincando com vela. Eu já fiz bola de chiclete e melequei todo o rosto, já conversei com o espelho, e até já brinquei de ser bruxo. Já quis ser astronauta, violonista, mágico, caçador e trapezista. Já me escondi atrás da cortina e esqueci os pés pra fora.Já passei trote por telefone. Já tomei banho de chuva e acabei me viciando. Já roubei beijo. Já confundi sentimentos.
Peguei atalho errado e continuo andando pelo desconhecido. Já raspei o fundo da panela de arroz carreteiro, já me cortei fazendo a barba apressado, já chorei ouvindo música no ônibus. Já tentei esquecer algumas pessoas, mas descobri que essas são as mais difíceis de se esquecer. Já subi escondido no telhado pra tentar pegar estrelas, já subi em árvore pra roubar fruta, já caí da escada de bunda. Já fiz juras eternas, já escrevi no muro da escola, já chorei sentado no chão do banheiro, já fugi de casa pra sempre, e voltei no outro instante. Já corri pra não deixar alguém chorando, já fiquei sozinho no meio de mil pessoas sentindo falta de uma só.
Já vi pôr-do-sol cor-de-rosa e alaranjado, já me joguei na piscina sem vontade de voltar, já bebi uísque até sentir dormentes os meus lábios, já olhei a cidade de cima e mesmo assim não encontrei meu lugar. Já senti medo do escuro, já tremi de nervoso, já quase morri de amor, mas renasci novamente pra ver o sorriso de alguém especial. Já acordei no meio da noite e fiquei com medo de levantar. Já apostei em correr descalço na rua, já gritei de felicidade, já roubei rosas num enorme jardim. Já me apaixonei e achei que era para sempre, mas sempre era um "para sempre" pela metade. Já deitei na grama de madrugada e vi a Lua virar Sol, já chorei por ver amigos partindo, mas descobri que logo chegam novos, e a vida é mesmo um ir e vir sem razão.
Foram tantas coisas feitas, momentos fotografados pelas lentes da emoção, guardados num baú, chamado coração. E agora um formulário me interroga, me encosta na parede e grita: "Qual sua experiência?". Essa pergunta ecoa no meu cérebro: experiência... experiência...

Será que ser "plantador de sorrisos" é uma boa experiência? Não! Talvez eles não saibam ainda colher sonhos!

Agora gostaria de indagar uma pequena coisa para quem formulou esta pergunta:
"Experiência? Quem a tem, se a todo momento tudo se renova?"

quarta-feira, 24 de outubro de 2007

Eba, praia!

Ai gente, vocês não fazem idéia da saudade que estou sentindo daqui!
Tenho um post em casa, prontinho e esqueci de trazer para postar!
MAs amanhã eu posto sem falta!
Enquanto isso vou contar que sábado vamos a Balneário Camboriú para as bodas do avô do Daniel. E aproveitar para pegar uma prainha!
Então, beijokas e pego um bronze por todos vocês!

quarta-feira, 17 de outubro de 2007

Livros...

Bem, a <a href="http://samanthashiraishi.blogspot.com">Sam</a> me passou um Meme muito legal: eu teria que abrir na página 161 do livro que estivesse na minha frente e reescrever aqui no blog o 5° parágrafo. Lá vai:

"FritzRoy levantou âncora às quatro horas da manhã seguinte e por dezessete dias os navios irmãos navegaram pela costa da Patagônia em direção ao Sul. Em 23 de dezembro pararam em Porto Desejo para os feriados, 960 quilômetros ao norte do cabo Horn. Darwin, "com muita sorte", abateu um guanaco, semelhante a uma lhama, que, inteiramente cozido, pesava oitenta quilos, e um jantar de Natal opulento foi oferecido a todos. Martens foi um pouco mais longe e abateu uma pequena ema e, somente depois que a ave tinha sido cozida e consumida, é que Darwin, repentina e embaraçosamente, recordou-se da história gaúcha da rara "petiz". Seu primeiro encontro com a nova ave e ele a comera inadvertidamente! Felizmente "cabeça, pescoço e pernas e uma asa" e as penas maiores puderam ser recuperadas e em seguida preservadas e embaladas no porão."

Talvez não tenha muito nexo, mas é uma das passagens da história de Darwin, do livro "DARWIN, a vida de um evolucionário atormentado" de Adrian Desmond & James Moore. É um livro muito interessante, mas tão longo que não consigo terminá-lo. E não quero, pois ele tem me ajudado a ver Darwin como pessoa, não como mito (é muito difícil humanizar alguém com uma hhistória tão célebre).

Tenho uma super sugestão de livro infantil (2 em 1). Minha cunhada Isabella está se formando em educação musical e a maior parte das músicas que canto para a Daniela foram aprendidas com ela. Ela ganhou no Dia das Crianças um livro chamado "Músicas Daqui Ritmos do Mundo" de Zezinho Mutarelli e Gilles Eduar. Este livro conta um pouco da história de Felícia e seus amigos que percorrem o mundo à procura de diferentes ritmos e músicas para o Reino Sem-Tom. É maravilhoso!!! Colorido, tão atraente para crianças que a Dani já se grudou no da Tia (agora tenho que comprar um pra ela). À medida que a história é contada as músicas de roda são cantadas (acompanha um CD musical). E os arranjos musicais são tudo de lindo (tangos, valsas, forrós...). As músicas vão de Atirei um Pau no Gato até Marcha Soldado. Muito lindo, vale a pena conferir!!!!!!

Por hoje é só, mas amanhã farei o meme que a minha amiga Ana Laura me convidou a participar...

Beijos e deixo vocês com fotos atualizadas da minha princesinha.




quinta-feira, 11 de outubro de 2007

O Aborto e a Igualdade


Hoje, resolvi atualizar minhas visitas a blogs que gosto muito de ler. E um deles é o <a href=http://www.sindromedeestocolmo.com/>Síndrome de Estocolmo</a>. A descrição deste blog é a seguinte: No dia 23 de Agosto de 1973, três mulheres e um homem ficaram seis dias reféns de bandidos, em um assalto a um banco de Estocolmo. Para a surpresa de todos, os reféns desenvolveram uma relação afetiva com os bandidos. Desde então, chama-se Síndrome de Estocolmo a essa dependência afetiva que se cria nos raptados pelos seus raptores. Essa descrição é ótima... Fui raptada pela minha filha e desenvolvi ima relação afetiva fantástica com ela.

Mas citei o blog porque a Denise Arcoverde
publicou um texto da VEJA desta semana de autoria de ANDRÉ PETRY que discorre sobre o aborto (situação de Elisabete que jogou a filha num córrego poluído). Reproduzirei o texto e deixo todos pensando sobre o assunto : Vale a pena proibir o aborto?


 

A pequena Michele, nome dado pelos funcionários da UTI neonatal, morreu na noite de quinta-feira. No domingo anterior, Michele foi encontrada boiando num poluído rio da região metropolitana de Belo Horizonte. Sua mãe, Elisabete Cordeiro, de 25 anos, não queria a filha. Aos quatro meses tentou abortar, mas não deu certo. Aos oito, tomou remédios abortivos, a criança nasceu com 37 semanas e a mãe jogou-a no ribeirão poluído nos fundos da casa. Na UTI, o bebê acabou morrendo com infecção generalizada e edema cerebral. A mãe está presa.

Infelizmente, Elisabete não é a primeira a jogar o filho fora. Infelizmente, não será a última. O caso recente mais conhecido, também ocorrido em BH, é o da vendedora Simone Cassiano, 29 anos. Em janeiro do ano passado, ela jogou a filha de 2meses na lagoa da Pampulha. A criança foi encontrada num saco plástico, boiando. Sobreviveu. Simone foi condenada a oito anos e quatro meses de prisão por tentativa de homicídio.

Com regularidade mensal surgem casos parecidos. Agora mesmo, no dia 19 de setembro, a faxineira Maria Zilda, 39 anos, abandonou seu bebê recém nascido numa mata em Camaragibe. O bebê foi encontrado com picadas de formigas e com dificuldade de respirar. Também sobreviveu.
O uqe há em cmomum com essas mães?
São todas mulheres humildes, pobres, moradoras do pedaço senzala do Brasil. Nenhuma é de classe média, classe alta. Por quê? Será que as brasileiras mais abastadas têm um instinto maternal naturalmente mais aguçado? Ou são educadas com mais zêlo para os rigores da maternidade? Será que só ficam grávidas quando querem? Será que entre elas os métodos contraceptivos são 100% eficazes, índice de suceso inédito inclusive na Suécia e Noruega?
A resposta é o aborto. As brasileiras mais abastadas, se não querem uma gravidez que não puderam evitar, dispõem de meios para abortar. Há clínicas clandestinas que fazem o serviço pelo Brasil inteiro. Mas cobram caro. Jamais uma brasileira abastada, sem outra opção que não o abosto, se vê levada à demência de jogar um bebê pela janela. Justamente porque o aborto se lhe apresenta como solução anterior a esse estágio de completo desespero e delírio.
Quem fica sujeito a não ter opção alguma, nem mesmo à do aborto, são essas mulheres pobres, que vivem na periferia da cidade e da vida, que não têm dentes nem futuro, que amam às pressas, que são elas próprias filhas de algum abandono - do parceiro, da família, do Estado. É por isso que legalizar o aborto, além de tudo, também é uma forma de tratar as brasileiras com algua igualdade.
Elisabete, que matou a filha, vai para a cadeia. Deve pegar mais que os oito anos de Simon, que jogou a filha na lagoa da Pampulha. É justo.Elisabete cometeu crime repulsivo. É assassinato. Vivendo a mesma asfixia infernal de Elisabete, tantas outras mulheres jogam seus filhos fora. É justo que, mesmo sendo pobres, tenham outra opção.
Como sempre, dois Brasis.

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terça-feira, 9 de outubro de 2007

Fatalidade????????

Gente... Estou passada! Horrorizada!!!! E sabe lá mais o que!!!!!
Li na comunidade da Pediatria Radical no Orkut sobre um caso que aocnteceu em Caxias do Sul. Um bebê de 5 meses morreu asfixiado após ingerir leite na escolinha onde ficava. Provavelmente o bebê teve refluxo e as professoras não perceberam.
O mais revoltante é que entregaram o bebê para a mãe enrolado no cobertor alegando que o bebê estava sonolento. Quando a mãe percebeu o filho estava roxo e sem respirar há mais de uma hora.
No hospital ele foi aspirado e entubado, mas já era tarde. Ele já tinha tido morte cerebral e falecei dois dias depois.
Os órgãos não puderam ser doados pois ele estava sem oxigenação há muito tempo!


Fiquei chocada porque minha filhota passa o dia na escolinha. Por duas vezes ela veio de lá com febre e não fui comunicada. E quando teve surto de varicela os pais não foram informados. O problema é que são esses detalhes que provocam as fatalidades.
Acham lindo um bebê de 5 meses mamar sozinho, mas tem que ter vigilância constante. Em casa não tiro os olhos da Daniela nem um momento. Espero que na escola cuidem assim!

Hoje já vou comentar na saída esse fato e deixam um sobreaviso:
"Ah, se acontece comigo. Não deixo ninguém vivo nem pra contar a história!"

domingo, 7 de outubro de 2007

Voltando a escrever...


Gente, hoje li no Desabafo de Mãe sobre A importãncia da avó materna e achei fantástico!
Eles consideram a menopausa uma estratégia evolutiva para o sucesso da nossa espécie. As avós que não podem gerar filhos têm mais tempo para ajudar nos cuidados com os netos. E, isso acontece com a avó MATERNA, pois é garantido que seus genes perpetuarão.
E o mais incrível é que realmente, a proximidade com a família materna é muito maior do que com a família paterna! Aqui na minha casa é assim. Minha mãe até desmarca compromissos para cuidar da Daniela, mas minha sogra foge o quanto pode!!!
HAHHAHHA
E é por isso que AMO Darwin!!!!!!!!!!!!!!
Beijokas
*Em breve voltarei a postar diariamente!