LuIvanike

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quinta-feira, 31 de julho de 2008

E a paternidade...

Tenho falado muito em maternidade, papel da mãe, angústias de mãe, dificulades da mãe moderna...
Mas todo filho tem um pai! E a paternidade, onde fica?
Meu pai sempre foi "Paizão", daquele que trabalha pra garantir o futuro dos filhos, que é carinhoso e firme. Daquele que ganhava o respeito só pelo olhar. Tenho algumas lembranças muito fortes dele: "Me chama de negão" e nos fazia cócegas ate falarmos "Negão". "Acorda Maria Bonita, levanta vai fazer o café..." era a nossa música de dormir (e é a música de dormir da Daniela também). Herdei dele alguns traços físicos e um pouco do gênio (nunca discuta com ele, você vai perder a razão com certeza). Lembro de dormir na cama dele antes da minha mãe mudar para nossa casa. Lembro dele cozinhar feijão quando éramos só nóse lembro dele ensinando minha Tia a fzer feijão pela janela! Ele esfregava a barba no nosso pescoço, ficava vermelho, mas era tão difertido (e ainda é, porque a Daniela faz carinho no Vovô só para ganhar cócegas de barba na palma da mão).Quanta lembrança gostosa.
Me peguei pensando na importãncia do meu pai em minha vida e concluí que ele foi importante como minha mãe (por isso não acho o papel da Mãe mais importante que o do Pai). Meus pais sempre fizeram tudo junto no que diz respeito a filhos. Não era responsabilidade de um ou de outro alguma atividade com os filhos.
Sempre passeávamos finais de semana (como era bom almoçar ou jantar em Antonina - bate e volta) e faziámos todos juntos.
E fiquei pensando... Será que a Daniela terá lembranças saudosas da infância dela? Me peguei pensando aqui em casa não dvidimos tarefas com ela, os dois dão banho, os dois dão comida, os dois trocam. E cada um de um jeito especial. enquanto o Pai corre pela casa com as blusas na mão, a Mãe olha torto e ela fica deitadinha esperando terminar. Enquanto o Pai faz avião com a colher, a mãe senta e dá a comida sem brincadeiras, afinal é uma refeição... Mas a mãe, canta, dança Xuxa, ensina a guardar os brinquedos e fala pelos cotovelos. Cada um com sua particularidade.
Que chato seria se pai e mãe fossem iguais!
Mas, voltando ao assunto, tenho muitas lembranças lindas com meu pai espero que a Daniela quando crescer lembre com a mesma emoção das brincadeiras especiais que temos.
Diogo Mainardi escreveu um text sobre O efeito da paternidade para a Revista Veja sobre as férias dos filhos. É hilário...

2 comentários:

Gilmar Gomes disse...

pois é... sempre achei estranho o meu pai colocar a nossa felicidade acima de tudo...

mas agora sou api tb... começo a entender.

Tarso Marques disse...

Olá, relembro também bastante momentos de minha infancia com meu Pai..agora que tenho um filho.
E por falar me dica de leitura de colunista, te recomendo o Ruy Gandra ( http://gandra.wordpress.com/patrio-poder/ ) é algo maravilhoso de tão bom.
Até mais.