Última parada 174
Para comemorar 4 anos de casados, eu e o Dani fomos ao cinema assistir Última Parada 174, indicação de Melhor Filme Estrangeiro ao Oscar. Dirigido por Bruno Barreto, conta a história de Sandro Nascimento, adolesente sobreviente do massacre da Candelária que sequestrou um ônibus no Rio de Janeiro em 2000 e que terminou com a morte da última refém do ônibus por políciais.
No filme é aprensentada uma Ong que trabalha com menores da favela e mostra que só participa das atividades quem realmente quer. Não era o caso de Alê (apelido de Sandro), que deixou a Ong para roubar e manter o vício de drogas.
Mas, queria chegar aqui: Até que ponto pode-se interferir na decisão de uma pessoa que tem opções boas e ruins? E o que leva essa pessoa a escolher a opção ruim?
O Alê não sabia ler e se negava a aprender. Por que?
Não dá para dizer que o "coitadinho" é vítima da sociedade e do governo, porque ele teve opções. E eu, definitivamente, não gosto de filmes que mostram bandidos como vítimas. Existem tantas pessoas que vivem em condições de miséria e não roubam nem um pão, vivem honestamente e assim ensinam aos filhos.
Bem... Só para completar minha indignação, há dias eu queria postar sobre isso, mas acabei me entretendo com outros assuntos e deixei este (que é tão imprtante quanto qualquer outro) de lado. Mas, tem algma relação com o que acabei de escrever.
Há alguns dias li em diversos sites de jornais que o governo havia cortado parte das verbas destinadas á educação (tranporte e estrutura) como forma de prevenção à crise mundial.
Pelo amor... Um clichê, mas é por isso que esse país não vai pra frente!!!! Eu sugiro cortes nos salarios de deputados e vereadores; Eu sugiro cortes na produção de trajes caríssimos usados pelos Sr. Presidente e a Sr. Primeira Dama; Eu sugiro a redução do limite de crédito do Cartão Corporativo dos políticos; Eu sugiro muitos outros cortes, que me parecem mais supérfluos que comprar ônibus escolar para áreas rurais onde as crianças andas kilômetros a pé, ou na caçamba de caminhões para chegar à escola.
Isso é um absurdo!