LuIvanike

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quarta-feira, 18 de março de 2009

Indo embora daqui...

...E me alojando em outro lugar!!!
O novo endereço deste espaçõ é http://lucianaivanike.wordpress.com
Espero que apreciem a mudança. Eu gostei muito. Sentirei saudades daqui, mas lá me senti mais em casa!!!!!
ESpero que todos os meus seguidores continuem me seguindo!!!!

BEIjos

Revivendo um post antigo...

Há um ano e meio escrevi este post sobre estimulação em bebês. A Dani não falava, engatinhou tarde e várias outras coisinhas. Eu estava desesperada porque ela era "atrasada" em relação a outras crianças da idade dela.
Engraçado, como eu também era atrasada como mãe!
Hoje defendo que, independente dos estímulos (brinquedos brincados, brinquedos caros, aulas de tudo que é tipo...) a criança se desenvolve, simplesmente porque é da nossa natureza. Hoje, com três anos ela fala de tudo, pula, corre, brinca e se diverte com outras crianças, independente do brinquedo que ela brinca!
este ano optamos por uma escola com pedagogia Waldorf que defende exatamente isso: a criança cria seus próprios estímulos, não precisa de uma lavagem cerebral para aprender o que é um círculo, e nem precisa colar o barbante no triângulo para provar que consegue. Quando ela estiver preparada ela conseguirá.
E é assim que tenho vivido, um dia de cada vez, uma conquista a cada dia. Ontem ela subiu no trepa-trepa do parquinho sozinha, isso foi o máximo, porque ela subia apenas no primeiro "andar", ela tem mais noção dos limites dela do que tinha quando eu a enchia de brinquedos que acendiam e falavam. Hoje os brinquedos falam, mas pela boca dela, quando ela fantasia que as bonecas estão comendo ou pedindo para dormir!
Isso é fabuloso!!!!! Nada como a imaginação para desenvolver qualquer criança!!!!
Gostaria de agradecer ao Roberto Luiz que reativou este post tão antigo e me mostrou o quanto evoluí neste tempo!!!!!

domingo, 1 de março de 2009

Mil desculpas...

Quanto tempo longe. Nossa, e como faz falta me dedicar a este espaço, como sinto falta de escrever.
Me ausentei por um motivo nobre: Eu e o marido ganhamos um cruzeiro de cinco dias (Búzios - Ilha Bela) da minha sogra e cunhada que trabalha como bailarina no navio, e não podíamos deixar de curtir.
Foi maravilhoso! Era um cruzeiro Zen, que veio de encontro a tudo que tenho pesquisado e praticado.
Quase surtei de tanta saudade da minha gatinha. NUNCA fiquei longe dela assim, incomunicável. É claro que parei em algumas Lan houses para tentar saber como ela estava. Ficou bem, mas nos dois últimos dias ela já estava no limite. Tadinha! Ela ficou tão feliz quando me viu, ria e chorava. E a mãe aqui só chorava. Ela pareceu tão diferente.
O problema foi a noite, fiquei quatro noites dormindo muito mal porque ela saia da cama dela aos berros "Mamãe" e vinha para a minha cama, me dava uma chave de braço e dormia assim, grudada em mim. Ficou muito insegura.
Mas tudo esta voltando ao normal. Tenho muitas novidades para contar (escola, trabalho, vida...), mas deixo para depois, outros posts virão!!!
Beijos

quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

A lei do silência nas salas de aula...

7886301Sou professora há seis anos. Sempre gostei de lecionar (sou bióloga e leciono biologia e ciências) e adorava preparar as aulas,separar material, escolher artigos e filmes para serem trabalhados em sala. Nunca concordei com a teoria de que a "decoreba" formará os melhores cidadãos, e nunca desisti de alunos. Tenho paciência para explicar a matéria dez vezes se necessário (desde que o aluno que não compreendeu esteja prestando atenção na explicação) e de diferentes formas. Sempre fui mais que docente, fui amiga. Professor de biologia e ciências, geralmente é visto como um confessionário, assuntos relacionados à sexualidade dos adolescentes são discutidos em sala, assim como brigas com namorados, com a melhor amiga, desentendimentos com os pais... A lista é grande.
Adolescente é o ser mais carente que existe e, se tiver um oportunidade, colocará uma melancia no pescoço para chamar a atenção de um adulto.
Enquanto a forma de pedir atenção for a melancia na cabeça, não existe problema nenhum. O problema aparece quando o adolescente utiliza a agressividade para "aparecer". É fato comprovado na prática da sala de aula: adolescentes com pais ausentes são, em geral, os mais problemáticos. Fazem tudo para que o professor pare a aula e lhe dedique cinco minutos de sermão, afinal de contas, está recebendo atenção. Porém, alguns profissionais completamente despreparados para lidar com esses alunos, simplesmente usam da agressão verbal para resolver os problemas.
Nunca coloquei aluno para fora da sala e nunca recorri à diretoria para resolver assuntos pertinentes à minha aula. Tudo que acontecia dentro da minha sala, era resolvido ali e na hora. E, acredito que por manter essa postura confiante, nunca tive grandes problemas.
Certa vez, estava falando sobre a composição química da célula para alunos de primeiro ano do ensino médio. Assunto complexo e que sempre é cobrado no vestibular. Preparei uma super aula, com cartazes que preparei na noite anterior (não tenho $$$ para fazer slides, então faço em cartolina, bem caprichado... os alunos adoram.) e um indíviduo estava com fones no ouvido e conversando com a turminha dele no fundo. Não que os outros estivessem ligando para ele, mesmo porque logo que entrei na sala pedi que guardassem todo o material e somente prestassem atenção. O "cara" perturbou tanto que os colegas pediram que ele se calasse. Isso e raro! Em outra ocasião, esta mesma turminha resolveu que não assistiria a aula e perturbaria até que eu desistisse de dar a aula. Determinei o assunto como encerrado e pedi que descrevessem tudo que eu havia explicado naquela única aula. Fiquei feliz que três alunos sabiam o assunto e ainda deram alguns detalhes do que foi explicado. Os outros, me dei o trabalho de descer até a secretaria e ligar para os pais, um a um. De doze pais que chamei, apenas quatro vieram conversar. Com esses alunos consegui muitos resultados positivos, porém, com os outros, sempre eram os mesmos problemas.
Agora pergunto: Por que?
Por que os pais não compareceram na escola?
Por que os pais não se importam mais se o filho reprova ou passa de série?
Por que os pais não olham o material escolar do filho?
Por que os pais se isentam da responsabilidade de EDUCAR?
Acredito que, no momento em que tivermos todas as respostas, resolveremos parte dos problemas que circundam as escolas brasileiras. E não me refiro somente às escola públicas. Nas escolas particulares os problemas são tão graves quanto em escolas públicas. Agressões físicas e verbais contra professores e alunos, depredação do patrimônio, furtos... E esta lista também é grande.
Levantei esta questão, porque a novela das 20h Caminho das Índias está abordando o tema "Violência nas escolas", seguindo o personagem ZECA, adolescente rebelde, sem limites que agride física e verbalmente as pessoas (inclusive professores).
E, agora, nos, MÃES, temos que parar para pensar se nossas atitudes estão corretas. Temos que estar sempre ligadas em tudo que acontece ao redor dos nossos filhos, para que eles não se tornem adolescentes sem limites e, muito menos, adolescentes sem noção dos seus direitos frente aos inconseqüentes.

domingo, 25 de janeiro de 2009

Mulheres na blogosfera...

Hoje assisti ao vivo o debate "O Universo Feminino nas Mídias Sociais", descobri (meio tarde) que poderia conferir ao vivo várias palestras do #cparty. Enfim, assisti e percebi que há uma diversidade feminina muito grande, mesmo dentro do mundo virtual. E agora, as mulheres estão encarando com mais firmeza este posto.
Comecei a escrever em meu blog logo depois que tive minha filha, por sentir uma necessidade imensa de desabafar todas as angustias que nasceram com a maternidade. Começaram a aparecer comentários e fiz muitos amigos virtuais (muitos dos quais mantenho até hoje e, com sorte, um dia se tornarão meus amigos reais), acabei me empolgando, e hoje, dedico boa parte do meu tempo lendo outros blogs e tentando aperfeiçoar o meu.
E nem por isso deixei meu universo feminino de lado. Cozinho, cuido da casa, cuido e brinco com minha filha, dou atenção ao marido e trabalho, às vezes (quando sobre tempo$) vou fazer as unhas e dar um jeito nos cabelos. Tento me manter antenada de tudo que acontece no mundo real e virtual, e faço o possível para manter meu blog atualizado.
Hoje, não imagino minha vida sem meu blog. Assim como não imagino minha vida sem Orkut, sem Twitter, sem MSN e muitas outras redes sociais.
É isso aí, como diz a Samantha, Lugas de mulher é na internet.

quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

E as Avós...

avos-dani3Estava lendo o post da Sam sobre Papel das Avós na vida dos netos e confesso que pensei com muito carinho (desta vez) o assunto.

Minha relação com as avós da Daniela sempre foi meio complicada. Sempre foi muito difícil para elas entender que a Mãe sou eu e que eu decido como tudo deve acontecer com ela. Foram muitas afrontas, intromissões e caras feias, mas hoje, acredito que consegui impor respeito como Mãe, mesmo porque não tenho ajudante em casa e, além de trabalhar, sou dona de casa (trabalho dobrado).

Sempre me deparo com um "Pode agora, Mãe?" vindo de uma ou outra avó (uma rande conquista, confesso). Em contrapartida, também me deparo com os "Não deixe ela fazer assim!", que realmente me tiram do sério! Não gosto de ser chamada a atenção nos cuidados com minha filha, e considero que tenho o direito de errar com ela (é claro que, como Mãe, evito erros) porque a Mãe agora sou eu. Tenho certeza que minha mãe e minha sogra erraram enquanto Mães ( e ainda erram pois são humanas), mas, a maior dificuldade é ter esse direito reconhecido.

E, muitas vezes, abdico desse direito em prol da minha filhota. A maior alegria dela é ir na casa das Vovós. E é muito curioso, porque na casa das avós tem poucos brinquedos (geralmente são os "restos" que ela deixa de casa) e muitas regras (não se pendure, não suba, não desça, não mexa...), mas ela prefere ficar na casa das avós do que em casa, onde ela pode muito mais coisas. E é uma delícia ver o paparico que Vó sempre dá ao neto.

Na casa dos meus pais, tem um armário onde eles guardam os bolinhos "Ana Maria", "Sucrilhos", chocolates, pitulitos, balas, salgadinhos, e todas as guloseimas que a Dani só come no final de semana (sou muito rígida com a alimentação dela). Ela chega e vai direto pegar o que ela quer. Aí é que a Mãe entra em ação, só pode depois do almoço! E, quando ela começa a enganar a torcida para almoçar, a Vó se derrete "Ah mamãe, ela já comeu um pouquinho de comidinha salgada, deixa ela pegar!". Isso é lindo, se pensarmos que como Mãe, a Avó NUNCA permitiria que um doce fosse comido sem que o prato estivesse limpo.

E, pensando no clichê que "Vó é Mãe com açúcar", tenho sido infinitamente mais tolerante do que era antes. Mesmo porque é importante que a Dani saiba a diferença da casa da Vovó e da casa dela, para que as visitas à vovó sejam sempre deliciosas!!!!!

quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

Mamãe, xixi banheio!

Há cerca de duas semanas, eu e meu marido desfraldamos nossa filha. Aconteceu na época em que ela completou dois anos e nove meses. Em novembro de 2008 a levamos à pediatra para uma consulta de rotina (consulta que seria a primeira e última com aquela senhora) e fui  questionada do “por quê dela ainda usar fraldas”. “Ué, simplesmente porque ela ainda não está preparada para sair delas!” – esta foi minha resposta. Prontamente, a médica fez um discurso clichê “Claro que está, a partir de um ano e oito meses a criança já tem total controle do esfíncter e deve exercitá-lo, e blá blá bla...”.

Para ilustrar meu pensamento sobre o desfralde (e muitas outras etapas da vida da criança) farei uma comparação:

- Colocaremos a médica que fez o tal discurso para defender uma causa jurídica que envolverá roubo, estelionato, estupro seguido de assassinato. Ela, provavelmente, ficará tão nervosa que perderá o controle do próprio esfíncter. Sim, porque ela passou cinco anos decorando livros de medicina tradicional e não de direito. Ou seja, ela não teve um tempo para aprender o que um advogado tiraria de letra.

A situação da criança ao ser desfraldada é a mesma. Vamos extrapolar nossa especulação para a gestação. A criança estava no útero por nove meses, quentinha, segura, recebendo oxigênio e nutrientes da mãe. De repente, ele sai de lá e precisa aprender a enxergar a luz; precisa aprender  a comer; precisa aprender a urinar e defecar... Algumas crianças atingem estes aprendizados antes, outras depois. O fato é que todas o atingem, cada uma ao seu tempo.

Com o desfralde também é assim. A criança precisa aprender a reconhecer a vontade de fazer xixi ou cocô, para só então começar a pedir na hora certa para ir ao banheiro. E repito, cada uma tem seu tempo. Aqui em casa, levamos Três meses para conseguir o desfralde diurno. Algumas mães relatam que seus filhos já no primeiro dia já pedia na hora certa. Estas tiveram sorte!

E chegamos a mais um ponto importante do desfralde (e que a médica do tal discurso não considerou): A MÃE!

Grosseiramente pensando, desfraldar significa “tirar a fralda”. Sentimentalmente falando (e é esta forma que segui), desfraldar significa “tirar a fralda com amor e sem traumas”. E, acredito que a maioria das mães optará pela segunda definição.

Conversando com minha cunhada (que está grávida de uma menina) mencionei que naquele momento me sentia preparada para iniciar o desfralde. A interrogação no rosto de todos foi perceptível. Quem deveria estar preparada não era minha filha? Então justifiquei: Para tirar a fralda é preciso muita paciência.

Lavei dúzias de calcinhas e calças, incontáveis acidentes no carpete, muitas almofadas de sofá e a cada 15 minutos corria para o banheiro para ver se saia alguma coisa. Saia só depois que estávamos na sala. Eu fazia tudo isso sempre mantendo a calma e explicando que o lugar certo para isso era o banheiro. Nos dias em que me sentia mal, impaciente, irritada, colocava fralda para não brigar quando os acidentes acontecessem. E assim fomos durante 3 meses, até que um dia ouvi “Mamãe, xixi banheio!” e a calça ainda estava seca. Foi dia 03 de janeiro de 2009, às 16h. O pai a levou ao banheiro, ela sentou no peixe (o redutor de assento dela tem motivos marinhos) e falou “icute, Pai” e o Pai ouviu. Ela tinha feito seu primeiro xixi no banheiro!

Claro que utilizamos muita pedagogia. Comprei calcinhas das Princesas e dizia para ela que as Princesas estavam todas molhadas de xixi no varal, muito tristes porque ela não tinha pedido antes. E funcionou, porque até hoje ela fala do xixi nas Princesas!

Enfim, o desfralde foi até divertido e, com ele, percebi o quanto posso ser uma ótima mãe, paciente e amorosa. Minha filha agradece esse meu amadurecimento! Além dos conselhos tradicionais (espere seu filho falar, espere se incomodar com a fralda) criei meus próprios métodos! Espere que você, mãe, esteja pronta para essa nova fase, trabalhosa mas gratificante!

 

terça-feira, 13 de janeiro de 2009

E finalmente o desfralde...

Depois de dois meses de persistência, muitas manchas no carpet e muitas calcinhas molhadas, a Dani desfraldou! Já faz duas semanas que conseguimos essa proeza e me sinto uma vitorioza por ter acreditado que minha gatinha conseguiria.
E, o mais engraçado é que foi de uma hora para outra! De repente ela disse 'Xixi Banheio!" e nem estava molhada! Depois dessa, foram algumas escapadinhas (tadinha, ela fica desesperada quando escapa!) mas, em geral, ela só faz xixi no banheiro mesmo!
Eu e o Papai estamos muito felizes, meu bebê já é uma mocinha!!!!!!!

quarta-feira, 7 de janeiro de 2009

Nossa segunda sessão de cinema...

Há uma semana Daniela pedia para ir ao "Cimema" para comer "Picoca". Hoje combinamos de levá-la assistir Bolt Supercão. Para ser sincera, imaginava que seria um filminho bem sem graça, histórinhas de cachorrinhos e gatinhos e blá, blá, blá!

O filme é maravilhoso. Uma graça.
O que me surpreendeu e me deixou muito feliz, foi que finalmente a Disney e a Pixar  fizeram um filme que não contempla o tradicional BEM X MAL, ou mocinho X badido. A história principal é baseada em lealdade, amizade e pensamentos positivos!!!!!
Isso aí, levem seus flhotes para assistir, porque vale mesmo a pena!!!!!!!!

Fica ai minha dica para esse final de férias escolares!!!!