LuIvanike

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terça-feira, 13 de maio de 2008

Livro sagrado...


Bem, leitura é um prazer e um hobby. Não consigo ficar sem ler. E sempre diversifico muito minhas categorias. Na semana passada escrevi no post Origens do Pensamento Evolutivo a respeito da minha descrença no catolicismo. No dia das mães ganhei da minha dogra uma bíblia. Linda, capa de couro marrom. Me dei conta de que nunca havia lido o tal livro dagrado. E me dei conta deu que para descrer, eu precisava primeiramente, conhecer os argumentos. Como fui injusta em questionar algo que não li para conhecer. Não etou dizendo que agora acredito nas histórias bíblicas. Mas estou lendo a bíblia para conhecer aquilo que questiono.
Como livro esou achando interessante, mas como crença, hummmmmmmmmm... Não sei não!
E falando em crenças, e lembrando que minha cabeça não pára, estou tendo contato com os fundamentos budistas. HAHAHHAHHAHA... Um polaco de cada colônia na minha vida!
Como a filosofia budista é bonita. Já escrevi sobre isso também no post
Busdismo: vou pensar com carinho e cada vez que paro para ler sobre religiões e filosofias de vida fico mais direcionada para as filosofias.
Hoje, vejo religião como comércio, não como um direcionamento espiritual.
No Dia das Mães, acabamos entrando no assunto e meu pai questionou o porquê da maioria das obras em igrejas católicas nunca terminarem. E chegamos à conclusão de que um dos faores pode ser a garantia de que os fiéis continuassem contribuindo com o dízimo. Na minha cabeça, o dízimo é algo voluntário, você dá o que não fará falta. E você nãodá para Deus, você dá para obras sociais. Porém, é casa vez mas comum vermos padres saindo m carros importados e morando em casas imensas (padre ganha salário?). Talvez esteja sendo injusta, mas acho errado, e o voto de pobreza??????
E para fechar o post com chave de ouro, deixo uma poesi de Paulo Leminski:

Aviso aos Náufragos

Esta página, por exemplo,
não nasceu para ser lida.
Nasceu para ser pálida,
um mero plágio da Ilíada,
alguma coisa que cala,
folha que volta pro galho,
muito depois de caída.

Nasceu para ser praia,
quem sabe Andrômeda, Antártida,
Himalaia, sílaba sentida,
nasceu para ser última
a que não nasceu ainda.

Palavras trazidas de longe
pelas águas do Nilo,
um dia, esta página papiro,
vai ter que ser traduzida
para o símbolo, para o sânscrito,
para todos os dialetos da Índia,
vai ter que dizer bom dia
ao que só se diz ao pé do ouvido,
vai ter que ser a brusca pedra
onde alguém deixou cair o vidro.

Não é assim que é a vida?

Beijos e bom dia!

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