LuIvanike

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sexta-feira, 8 de junho de 2007

Mas é claro que o Sol vai voltar amanhã...

Feriado ...
Todos os dias deveriam ser decretados feriados. Hummm... Talvez se fosse assim não seria tão especial. É... Melhor que seja de vez em quando!
Por incrível que pareça, tive um feriado MARAVILHOSO ao lado da minha filhota e do meu Maridão! Passamos a tarde no Bosque do Papa porque eu iniciei o treinamento físico para o concurso! Vixi... só consegui correr 6 minutos e meio! Uma boa marca para quem NUNCA correu! Mas, o mais gostoso foi ver a Daniela brincando no parque com outras crianças. Ela interagiu demais... Foi tão engraçado que, quando voltei da corrida, várias já chamavam ela pelo nominho!!! Achei uma graça... "Minha filha não é mais Nenê... É Daniela, uma menininha!" Como foi bom para mim ter essa visão dela.
Voltamos para casa e ela estava tão cansada que dormiu no caminho. E eu e o Dani aproveitamos o soninho pesado que ela estava para ver filme... Eu dormi na metade!!!
Mas ontem também aconteceu algo muito ruim. Dei a primeira palmada na Daniela! Ela começou a me dar tapas no rosto. Depois de quatro chamadas de atenção bati na bundinha dela. Foi bem fraco, mas ela se assustou porque nunca tinha feito isso! Ela parou e não fez mais. Mas eu me senti muito mal... será que precisava? Talvez se eu tivesse repetido mais umas 500 vezes ela parasse. Ou não! Enfim... isso me remeteu ao texto "Palmada não! O que pode então" do Blog Desabafo de Mãe" que relata um pouco do que senti. "Uma incompetente!"... Porém, acho que não é esta palmadinha que vai traumatizá-la, como disse-me a Ana Laura Davi e Bruno via MSN. O medo, na verdade, é que isso se torne constante. Uma forma fácil de fazer valer minha vontade e não a vontade da Daniela. MAs ao mesmo tempo, achei válido o ocorrido, porque ela percebeu que não é sempre que as vontades dela prevalecerão. Sinceramente, esse assunto é uma faca de dois gumes! Enquanto penso que ninguém morreu na década de 50 por apanhar com rabo de tatu e hoje são pessoas corretas, idôneas, com caráter e moral inquestionáveis, também penso que existem inúmeras pessoas que guardaram no fundo de sua "Caixa Preta" um rancor que jamais se apagará por ter levado puxões de orelha! Tenho a impressão, que antigamente, era mais fácil educar um filho. Era 8 ou 80, como dizem por aí. Ou o filho estava certo ou errado. Hoje em dia, é tanta informação, é tanta culpa por ter que deixar os filhos em escolas ou com estranhos para poder realizar os sonhos da família, que não sabemos como impor limites em nossos filhos. Na Revista Crescer tem uma matéria sobre o assunto e sobre o decreto que proíbe qualquer agressão física à criança no texto Palmada Já Era!. Mesmo não considerando que uma repreensão um pouco mais enérgica (como uma palmada na bunda seja agressão) vale a pena dar uma olhada!
E a educação é algo tão complicado e contraditório que, o que me parece correto agora, depois me deixa culpada e envergonhada! A Daniela não é uma criança agressiva. Ao contrário, ela é muito carinhosa e delicadinha. Mas é uma pessoa e tem personalidade própria.
Ainda não cheguei nesta fase, mas para quem já está passando por ela, vale ler este texto Já para o Castigo que aborda o castigo como um aliado na educação (desde que aplicado com coerência).

Agora algumas fotos do nosso feriado no parque!





E a volta para casa...


Beijinhos
Um ótimo final de semana!!!

2 comentários:

Meus amores disse...

Oi Lu... que legal seu feriado, o meu, fiquei o dia inteiro em casa...
Quanto ao tapinha na bunda, ja dei uns tapinhas na bunda do Davi e ele ficou super sentido e parou o que estava fazendo de errado... não me senti culpada não, só não sou acotumada a fazer isso, acho que dei uns tapinhas nele umas duas vezes...
Beijos e um ótimo final de semana.
Vanessa

Ana Laura disse...

Aiiii, que fotos lindassssss! E vc é camaleoa mesmo, já mudou o bloguinho de novo? Manda logo, a Lis fazer uns 10 templates para vc ir mudando quase todos os meses...hehehe. Amiga, é como te disse, um tapinha que vc deu na fraldinha da Dani não é o que vai causar trauma, o que causa o trauma é a intensidade da "palmada" e a quantidade de vezes que isso acontece, palmada não pode se tornar uma constante como vc falou. Mas, isso já passou e bola pra frente. Beijocas!