LuIvanike

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domingo, 6 de maio de 2007

Não podia deixar de postar! Mãe...


SER MÃE


A missão de ser mãe quase sempre começa com alguns meses de muito enjôo, seguido por anseios incontroláveis por comidas estranhas, aumento de peso, dores na coluna, o aprimoramento da arte de arrumar travesseiros preenchendo, espaços entre o volume da barriga e o resto da cama.
Ser mãe é não esquecer a emoção do primeiro movimento do bebezinho dentro da barriga; o instante maravilhoso em que ele se materializou ante os seus olhos, a boquinha sugando o leite, com vontade, e o primeiro sorriso de reconhecimento.
Ser mãe é ficar noites sem dormir, é sofrer com as cólicas do bebê e se angustiar com os choros inexplicáveis: será dor de ouvido, fralda molhada, fome, desejo de colo?
É a inquietação com os resfriados, pânico com a ameaça de pneumonia, coração partido com a tristeza causada pela morte do bichinho de estimação do pequerrucho.
Ser mãe é ajudar o filho a largar a chupeta e a mamadeira. É leva-lo para a escola e segurar suas mãos na hora da vacina.
Ser mãe é se deslumbrar em ver o filho se revelando em suas características únicas, é observar suas descobertas. Sentir sua mãozinha procurando a proteção da sua, o corpinho se aconchegando debaixo dos cobertores.
É assistir aos avanços, sorrir com as vitórias e ampara-los nas pequenas derrotas. É ouvir as confidências.
Ser mãe é ler sobre uma tragédia no jornal e se perguntar: “e se tivesse sido meu filho?”
E quando vir fotos de crianças famintas, se perguntar se pode haver dor maior do que ver um filho morrer de fome.
Ser mãe é descobrir que se pode amar ainda mais um homem ao vê-lo passar talco, cuidadosamente, no bebê ou ao observa-lo sentado no chão, brincando com o filho. É se apaixonar de novo pelo marido, mas por razões que antes de ser mãe consideraria muito pouco românticas.
É sentir-se invadir de felicidade ante o milagre que é uma criança dando seus primeiros passos, conseguindo expressar toscamente em palavras seus sentimentos, juntando as letras numa frase.
Ser mãe é se inundar de alegria ao ouvir uma gargalha gostosa, ao ver o filho acertando a bola no gol ou mergulhando corajosamente do trampolim mais alto.Ser mãe é descobrir que, por mais sofisticada que se possa ser, por mais elegante, um grito aflito de “mamãe” a faz derrubar o suflê ou o cristal mais fino, sem a menor hesitação.
Ser mãe é descobrir que sua vida tem menos valor depois que chega o bebê. Que se deseja sacrificar a vida para poupar a do filho, mas ao mesmo tempo deseja viver mais – não para realizar os seus sonhos, mas para ver a criança realizar os dela.
É ouvir o filho falar da primeira namorada, da primeira decepção e quase morrer de apreensão na primeira vez que ele se aventurar ao volante de um carro.
É ficar acordada de noite, imaginando mil coisas, até ouvir o barulho da chave na fechadura da porta e os passos do jovem, ecoando portas adentro do lar.
Finalmente, é se inundar de gratidão por tudo que se recebe e se aprende com o filho, pelo crescimento que ele proporciona, pela alegria profunda que ele dá.
Ser mãe é aguardar o momento de ser avó, para renovar as etapas da emoção, numa dimensão diferente de doçura e entendimento.
É estreitar nos braços o filho do filho e descobrir no rostinho minúsculo, os traços maravilhosos do bem mais precioso que lhe foi confiado ao coração: um espírito imortal vestido nas carnes de seu filho.***A maternidade é uma dádiva. Ajudar um pequenino a desenvolver-se e a descobrir-se, tornando-se um adulto digno, é responsabilidade que Deus confere ao coração da mulher que se transforma em mãe.
E toda mulher que se permite ser mãe, da sua ou da carne alheia, descobre que o filho que depende do seu amor e da segurança que ela transmite, é o melhor presente que Deus lhe deu.


Equipe de Redação do Momento Espírita, a partir do capítulo “Dia das mães”, de autoria de Sharon Nicola Cramer e do capítulo “Isso vai mudar totalmente a sua vida” de autoria de Dale Hanson, ambos extraídos da obra “Histórias para aquecer o coração”, vol 2, de Jack Canfield e Mark Victor Hansen.

3 comentários:

Ana Laura disse...

Oi amiga? Pense numa pessoa sem inspiração hoje! Cansada, Davi não está dormindo bem há 4 noites...estou só o pó, mas vou tentar escrever um post agora à tarde. Beijos!

Ana Laura disse...

Lu, obrigada pelas palavras de carinho. Eu ia falar exatamente o que vc disse: "A gente erra, tentando acertar". Ser mãe é um aprendizado constante, a gente vai se aperfeiçoando com o tempo e acaba nunca sendo perfeita...somos humanas, ne´? Beijos!

Ana Laura disse...

Lu, esse último scrap que vc enviou ficou muito lindo, o tema bem infantil. Muitooooo obrigada! Eu já o publiquei no post de hoje, só que o sistema de postagem do Uol não é tão moderno quanto o do blogspot ( ou eu não sei mexer...rs) e a imagem não fica bem nítida. Estou pensando seriamente em voltar para o blogspot, mas a menina que fez o template para mim, não sabe fazer templates com os códigos aceitáveis pelo blogspot e eu não estou em condições ($$$$...rs) de mandar alguém fazer outro. Quando as coisas melhorarem vou ver se volto para o bloguinho do blogspot. Beijos!
OBS: E a Dani está muito sapeca? Conte as novidades do fim de semana, viu?